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Jornal GGN - Condenado a 20 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras, o ex-deputado Pedro Corrêa, que já liderou o Partido Progressista (PP), elabora termo de acordo de colaboração premiada com as autoridades da Lava Jato, em troca da redução de pensa para um ano e meio, e pagamento de multa de R$ 4 milhões. Ele foi acusado de receber cerca de R$ 11 milhões do esquema na Petrobras.
Segundo informações da Folha de S. Paulo deste domingo (10), Corrêa, para obter as vantagens da delação premiada, deve entregar à Lava Jato uma lista de cerca de cem políticos que devem ser investigados, incluindo entre eles o senador Aécio Neves (PSDB) e os ministros Jaques Wagner e Aldo Rebelo.
Folha não revelou quais as cartas que Corrêa supostamente teria em mãos contra Aécio e os titulares do governo Dilma Rousseff (PT). Apenas destacou que, mais uma vez, o "braço direito" da presidente é mencionado no âmbito da Lava Jato.